Rita Braga (Lisboa, 1985) é cantora, compositora e multi-instrumentista.

Em 2005 iniciou o seu percurso a solo na música independente, tendo ao longo dos anos apresentado o seu trabalho em numerosos palcos de clubes, teatros, galerias de arte e festivais em toda a Europa e também nos EUA, Brasil, Austrália e Japão. É autora de bandas sonoras e teve um breve percurso nas áreas da ilustração, BD e cinema de animação, influências que permeiam o seu universo sonoro a par do cinema.

Em Setembro de 2023 editou Illegal Planet, o quarto álbum e segundo longa-duração em vinil (Comets Coming/dist. Groovie Records), elogiado pela crítica nacional e internacional:

Há tropicalismo retrofuturista na lírica surrealista de Flores Indigestas, há um travo latino- americano a assomar aqui e ali, complementando o imaginário de film noir e harmonizando-se com os apontamentos kosmische que dão às canções uma aura fora deste mundo. – Ípsilon (PT)

“Illegal Planet” enfatiza a forma instintiva como Rita Braga harmoniza a sua sensibilidade pop sci-fi com o jazz, os ritmos latinos e o folk onírico criando uma fusão refrescante. – Scream & Yell (Brasil)

Rita’s music knows no frontier and her ability to combine convention and experimentation delivers a sound that manages to sound traditional and futuristic at the same time. – At The Barrier – Best of 2023 (UK)

Anteriormente lançou Time Warp Blues (2020); Bird on the Moon (2018), o qual deu entrada no “Top 15 de discos com ukulele” na revista Wire; o EP Gringo in São Paulo (2015) e o aclamado álbum de estreia Cherries That Went To The Police (2011), produzido por Bernardo Devlin, depois de 3 EPs de gravações caseiras low-fi entre 2004 e 2008.

Escreveu e dirigiu a mini opereta pop de ficção científica A Quantic Dream durante uma residência artística em Graz, na Áustria.

Participou na coletânea Novos Talentos Fnac 2007.

Licenciou-se em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa e em 2019 tirou a pós-graduação Performance Making na Goldsmiths, Universidade de Londres, com bolsa da Gulbenkian.

As colaborações musicais têm sido muitas e incluem Ana da Silva (The Raincoats), Felix Kubin, Ian Svenonius (The Make-Up, Chain and the Gang), The Legendary Tigerman e Rui Reininho.